VISÃO CRIATIVA
Quando observamos o horizonte devemos lembrar que ele é seu próprio objeto, o que geralmente traz o esquecimento de todo o seu conteúdo, isto é o meio do caminho.
MINHA EXPERIÊNCIA ATÉ AQUI
​Bacharel em Design
Centro Universitário de Volta Redonda | UniFOA
Participação no 1° Congresso Brasileiro de Ciência e Saberes Multidisciplinares
Centro Universitário de Volta Redonda | UniFOA
Inova-san 2ª Edição
Instituto Nissan
Curso de Inglês
American Brazilian Center | Microcamp
Professor de Workshop
Secretaria Municipal de Cultura de Volta Redonda
​Estágio de Design
Agência de Comunicação Interna do UniFOA | ACI
Representante Estudantil
Diretório Acadêmico de Design do UniFOA
Designer Gráfico
Roda Cultural de Volta Redonda
Designer e Social Midia
Secretaria Municipal de Serviços Públicos
Tempo Integral como Designer Gráfico
Di Nuevo
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Não estou sozinho na realidade, apenas estou, eu também faço parte dela.
É verdade que todo individuo deve exibir suas credenciais ao público quando apresentando o seu intelecto como uma forma de verdade. Essa necessidade vem do mesmo lugar que a bibliográfica, já que ambas buscam destacar que somos um grupo de malucos no espaço através dos tempos, nunca sozinhos.
Desta forma, construí 5 pilares que dão fundamento e servem como base para a minha visão criativa:
I) A comunicação visual
A natureza da realidade é fenomenológica, isto é, todas as coisas têm um Espírito, um tipo de Ego que regula a semântica da sua existência, essa linguagem é o que permite a sua comunicação na sociedade. Porém, mesmo que essa seja a mais forte e aparente ela, a comunicação visual, não esta restrita a forma gráfica ou ilustrada.
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Através das regras e leis precisas, repleta de Grids contraditórios, tornou-se comum achar que o meio da forma é puramente inconsciente. No entanto, sua Gestalt será sempre agitada pelo tempo cultural do estilo, essa força hoje é transmitida no que acostumamos chamar de vibe, de conceito. Ora, esses elementos não podem ser puramente “estéticos”, até porque essa palavrinha não implica apenas em visual ou formas numa tela, mas sim no sensível e na nossa capacidade de absorver o inexplicável.
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Estar consciente para a observação desse núcleo na forma é fundamental para aquele que pretende diferenciar um “bom design” do ruim. São presenças Arquetípicas, que construídas socialmente em cultura, transformam simbolismo em realidade, essa força ancestral na mente, habita em seu próprio tempo, tornando-se visível apenas por vias indiretas.
II) O design como ficção
A ideia de neutralidade no design é infundada, todo objeto de design colabora com o estado atual da realidade ou colabora para a criação de outra realidade. Assim, todo designer deve tomar consciência de sua atuação como produtor de afetos sem, no entanto, produzi-los com a pretensão de controle sobre a outra pessoa.
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O problema real não está na descoberta desse fato, uma observação mais calma revelaria isso na mente de qualquer um, o que não está explicito aqui é a força interrogativa. Não há uma Ética, apenas uma propaganda desmoralizante focada no lucro displicente de grupos específicos, por esse motivo tornou-se sensato afirmar que a produção, o maquinário fabril ou o “processo” não importa mais, sem ele o que restará é o resultado descarado do nada.
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Mas não se engane, porque a economia funciona dessa forma, ela obscurece. Porém, não há nada de impróprio nisso, essa é a forma correta das coisas, mas é também essa história mal contada, recheada com distrativos cognitivos, o que tem afastado o designer de seu verdadeiro proposito. O de criar utopias, fundamentar sonhos, ou melhor, o de solucionar problemas.
III) A realidade pós-moderna
Defender uma suposta modernidade infalível, tem se tornado uma tarefa cada vez mais difícil de se realizar, já que ao fazê-lo você ignora inúmeras transformações substanciais na realidade do mercado e do trabalho. Coisas como a uberização e a imposição do meio digital na vida cotidiana, não são nem um pouco enigmáticas, são fatos da realidade material.
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Essa noção de que uma profissão se define por softwares e não pelas dinâmicas propiás do ofício tem condicionado o século XXI a uma transformação caótica no presente. Fato é que o mundo tem mudado e cada vez mais se torna impossível negar isso.
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É um dever próprio do pensador crítico não ignorar essa realidade, devemos informar e lutar contra o estilhaçamento dos conceitos, mas principalmente contra a imperatividade politica e personalista. Isso vem virando uma espécie de idealismo, o qual tem encontrado na razão motivos religiosos para sua disseminação, algo perigoso que afasta as pessoas da ciência, colocando uma fantasia na história que não tem outro proposito se não o de provar o outro lado da verdade.
IV) O fundamento dialético Hegeliano
Toda ideia que busca perpetuar sua força através da história, deve ser capaz de identificar algumas das constantes universais no mundo, quem dirá pelo menos uma. Nesse sentido, não há com evitar o passado, no meu caso, quem lidera essa função investigativa é Hegel e sua filosofia da história. A questão não é ser pedante, mas buscar manter-se conectado com um todo absoluto.
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Aqui invadimos o terreno da liberdade. Está nunca pode ser, em verdade, completamente indômita, pois somos seres intersubjetivos, o que é nunca será aquilo que foi para ambos os lados. Hegel destaca essa visão contraditória do real, onde não há uma harmonia realmente, apenas uma espécie de equilíbrio para ser rompido em função do avanço da racionalidade. Em síntese, seremos sempre seres racionais, completos de consciência.
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Sob esse aspecto surge a necessidade de conhecer a coisa em si, algo impossível? A verdade é que para entendê-la precisamos apenas saber que ela nunca esteve sozinha, longe, em outro espaço. Sua forma está aqui, no mundo, processada e transfigurada pelos processos manufatureiros, mas ainda mineral e vegetal. Totalmente pronta para ser percebida pela mentalidade humana.
V) A pesquisa acadêmica seria
Nossa única forma correta de perceber o mundo é através do raciocínio critico, porém, ele esconde um problema mortal que nos assombra desde sempre, isto é, o saber passa e a verdade também. Seremos eternamente vítimas de conceitos e pensadores do passado, fortes o suficiente para que suas teorias sejam transformadas em religião.
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Surge dai uma verdadeira dificuldade na tarefa da pesquisa acadêmica, pois ela se torna um ciclo fechado, tende a se perder em suas transformações de raciocínio e esquece que a sociedade civil não desfruta dos mesmo privilégios que a sua realidade. Compreender isto e lutar para que as pessoas não se percam no teor politico da ciência, é fundamental para quem se diz um intelectual sério. O pensamento crítico e a história não são brinquedos de criança e nem ativismo juvenil.
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Nesse sentido, o intelectual deve buscar se manter sempre conectado a todo momento com o pensamento crítico. Sua filosofia deve ser, dentre as várias presentes no mercado, a de se manter aplicado em seu estudo, o qual deve ser constante e ininterrupto. Além disso, sua pesquisa deve se exercitar através da produção textual, compor-se de referências variadas e conceitos divergentes para ser fundamentalmente correta. Por fim, está deve ser capaz de vir a luz do dia e recuperada da noite que além de escondê-la apenas serve para sua ressaca moral.
LEMBRE-SE
No passo em que os conceitos viram labirintos sobre a real verdade, fica explicito nas descrições sobre as coisas qual é o objetivo final. Essa ideia de Caos, isto é, de um universo incapaz de encontrar ordem, que existe sob a forma de uma besta insaciável e incontrolável, apresenta o universo através de uma ótica incompleta, já que exclui o humano com um possível motor de seu próprio sistema.
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É essa ideia de plenitude sobre o Espírito, o que não devemos esquecer. Mesmo que o universo caótico e tudo isso seja verdade… Mas, o Cosmos como força criadora também é uma realidade, pois em tudo há duas faces, escolher qual observar é uma questão de treinar nossa cognição, não de ser forçado por um ser superior e maior, para ele devemos respeito e coesão.
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Não há ordem que deve ser seguida caso ela não prove a si mesma como central para a questão do Cosmos. Essa deve ser a ideia principal, uma percepção completa do mundo, onde vemos ele através da superfície das nossas sensações, fazendo parte desse todo completo e misterioso enquanto uma humanidade, pois o Cosmos nunca vai encontrar seu fim.

